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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Artigo

Santo de casa não faz milagre.........................Bira Ramos


Decepcionante: Assim foi vista pelo público, a programação feita pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semel), que visava arrecadar brinquedos para as crianças carentes de Marabá, e que tinha como pano de fundo a presença do mais do que polêmico atacante Jobson, de Conceição do Araguaia (PA), que tem passe vinculado ao Botafogo (RJ), mas que não joga atualmente devido a uma punição imposta pela Fifa.


Com menos de cem pessoas no estádio, o evento só não foi considerado um fracasso, devido a presença de algumas escolas de futebol de Marabá, que levaram atletas e pais ao estádio proporcionando uma boa arrecadação de brinquedos. Aliás, as escolas de futebol de Marabá, que não contam com nenhum apoio da Semel, só são lembradas nessas ocasiões, quando precisam fazer número para programações pífias e sem interesse público, como ocorreu na inauguração do “estádio Paulo Marabá”, na Folha 16, quando foi cobrada uma taxa de R$ 50,00 de cada escola de futebol para compra de Água e pagamento de árbitros, mas não houve água para as crianças e os árbitros não foram apitar, tendo, alguns voluntários, arbitrado os jogos.


Para piorar a situação muitas críticas foram feitas à inauguração do estádio sem gramado, arquibancadas, vestiários, banheiros e nenhuma infraestrutura necessária à pratica esportiva, especialmente relacionada ao público alvo da festividade: crianças e adolescentes.


O secretário Gaúcho garante que tão logo inaugurou o “estádio Paulo Marabá” daquela forma conseguiu recursos de R$ 300 mil, destinados pelo deputado federal Beto Salame (Pros) para criar infraestrutura da praça esportiva.


Voltando ao jogo do Jobson, alguns desportistas, presentes ao Zinho Oliveira, acharam um absurdo a Semel cancelar a rodada do Campeonato Municipal da Primeira Divisão e da base para realizar um jogo sem qualquer interesse público, e que atendeu apenas ao interesse de um torcedor alvinegro que se intitula dublê de ex-jogador do Botafogo (RJ) e uma meia dúzia de veteranos.


Por outro lado, jogadores que merecem uma homenagem, inclusive da Câmara Municipal de Marabá, são os atletas campeões intermunicipais pela Seleção de Marabá 1991, diga-se de passagem único título desse porte de nossa seleção em quase 50 anos de existência além de Emanoel Dias Ephima, o Campeão (nascido em Paraíso-TO); Josival Pinheiro, o Marabá (Nascido em Marabá); Marcus Fabiani de Lima Silva , o Marquinhos Marabá (Nascido em Belém-PA); Wando da Costa Silva, o Wando (nascido em Tucuruí-PA), Elkeson Oliveira Cardoso, o Elkeson (nascido em Coelho Neto-MA); e muitos outros que carregaram e carregam nas costas o nome da cidade de Marabá de forma positiva.


Enquanto esses atletas caem no esquecimento, assim como os títulos que conquistaram e as proezas que realizaram ao longo de anos atuando no esporte profissional do Brasil e exterior, quem nunca chutou uma bola se torna digno de homenagem. Eu mereço!